Tentação do Pecado - Capa do livro

Tentação do Pecado

S.L. Adams

0
Views
2.3k
Chapter
15
Age Rating
18+

Summary

When NHL superstar Briggs Westinghouse sees Layla in the hospital’s neonatal ward, doting on his triplets, he can’t help but feel an instant attraction to her. He knows he can’t leave her vulnerable and alone. The right thing to do is offer her a safe place to stay and a job as the nanny for his children. Briggs knows the situation is sinfully tempting, but Layla might be too hard to resist.

Age Rating: 18+

Ver mais

39 Chapters

Chapter 1

Capítulo 1

Chapter 2

Capítulo 2

Chapter 3

Capítulo 3

Chapter 4

Capítulo 4
Ver mais

Capítulo 1

BRIGGS

Olhei ansiosamente pela janela para as hordas de pessoas correndo pela University Avenue, no coração do centro de Toronto. Como será que deve ser ter essa liberdade e anonimato?

Já faz muito tempo que não consigo andar na rua sem ser assediado por fãs.

O preço da fama é alto. Não me entenda mal. Sou muito grato por tudo que tenho. Eu só queria ter um pouco de normalidade na minha vida.

Fui convocado para a Liga Nacional de Hóquei aos dezoito anos. Como fui escolhido no primeiro turno do draft, todos os olhos estavam voltados para mim. E eu fui bem, cheguei ao topo e quebrei recordes já na minha primeira temporada na liga.

Meus vinte anos foram um borrão de festas e mulheres.

Olhando para trás, não tenho ideia de como cheguei aos trinta anos sem contrair uma infecção sexualmente transmissível, morrer intoxicado por álcool ou produzir um exército de descendentes espalhados pela América do Norte.

Aprendi cedo a lição sobre como colocar a camisinha e garantir que ela não saísse do lugar. Ganhei meu primeiro campeonato da Stanley Cup durante meu segundo ano na liga.

A festa durou a noite toda. Eu estava bêbado e chapado quando uma maria-disco me levou para o banheiro e chupou meu pau até ele ficar duro como pedra, sem que eu me desse conta do que estava acontecendo.

Meu primeiro erro foi usar a camisinha que estava na bolsa dela. O segundo foi deixá-la colocar no meu pau. Já pensou? Minha filha foi concebida no banheiro de um bar.

"Briggs?"

"Sim?" Olhei para meu guarda-costas enquanto ele segurava a porta do carro aberta, esperando que eu saísse.

"Chegamos," Vlad me informou com um sorriso irônico. "Você está pronto?"

"Mais pronto do que nunca," murmurei. Puxei a aba do meu boné sobre o rosto e deslizei pelo banco em direção à porta aberta do carro.

Estacionamos atrás do Hospital Monte Sinai, em uma área restrita e fechada ao público. Essa era a história da minha vida. Nunca usei as entradas principais como uma pessoa normal.

Segui Vlad por um corredor longo, ouvindo o eco dos nossos passos no chão de cimento. Ele era a única pessoa que eu conhecia que era mais alta que eu.

Com um metro e noventa de altura, meu guarda-costas russo tinha cinco centímetros a mais que eu. Vlad estava comigo há dez anos e eu confiava minha vida a ele.

Um segurança nos acompanhou até um elevador particular e apertou o botão do décimo sétimo andar.

Seguimos em silêncio, meu coração batendo forte dentro do peito quando o elevador parou e as portas se abriram.

Ele passou seu crachá na abertura e abriu a porta que dava para a unidade. Respirei fundo, meus olhos examinando a placa azul na parede.

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

Aquilo estava mesmo acontecendo. Fui pai de trigêmeos, aos trinta e oito anos.

Eu tinha acabado de me aposentar depois de vinte anos na Liga Nacional de Hóquei. Embora eu não tivesse decidido com certeza o que queria fazer em seguida, criar três meninos sozinho definitivamente não era minha primeira opção.

Mas se eu não fizesse alguma coisa, meus filhos iriam para o sistema de adoção. Eu não poderia deixar isso acontecer com minha própria carne e sangue.

"Você precisa ir até a recepção e pegar um cartão de acesso," explicou o segurança. "Depois disso, vai poder entrar e sair livremente. Mas quaisquer outros visitantes devem estar sempre acompanhados por você."

"Não haverá visitantes," respondi secamente.

A enfermeira na recepção olhou para mim por cima da armação dos óculos cor de rosa. "Você quer que o cartão de acesso da tia seja revogado?"

"Tia?"

"Sim," ela respondeu. "Irmã da senhorita Lucas. Ela tem vindo aqui todas as tardes desde que os bebês nasceram."

"Quero que seja cancelado imediatamente," eu disse.

"Sim, senhor. Ela está aqui agora. Você quer que o segurança a retire?"

"Não. Eu vou lidar com ela."

"Seus bebês estão em um berçário particular, com sua própria enfermeira, conforme suas instruções," explicou a enfermeira enquanto nos conduzia pelo corredor bem iluminado.

Paramos em frente a uma grande sala com cortinas cor-de-rosa fechadas nas portas de vidro deslizantes.

Uma enfermeira apareceu, fechando a porta atrás dela antes de olhar para mim com uma carranca nada impressionada, sem fazer esforço algum para disfarçar o que ela pensava sobre a situação. "Meu nome é Bernice," ela me informou.

"Briggs Westinghouse," respondi rispidamente.

Ela assentiu, seu coque cinza balançando enquanto ela colocava os óculos na testa. "Tenho cuidado dos seus meninos desde o dia em que nasceram."

"Obrigado, Bernice."

"Layla está se despedindo deles. Vamos dar um tempo a ela."

Layla, ~irmã da prostituta interesseira que me drogou no verão passado.~

Eu estava hospedado em um resort exclusivo com meus companheiros de equipe, jogando golfe depois de uma longa temporada que me rendeu meu sétimo anel na Copa Stanley.

Shelly trabalhava no bar e sabia que eu iria beber ali.

Em um esquema tortuoso que ainda me confunde, ela conseguiu pegar alguns medicamentos potentes para fertilidade, cronometrando tudo do jeito certo para engravidar.

Não lembro de nada daquela noite. Acordei sozinho no meu quarto de hotel na manhã seguinte, pensando que tinha bebido demais. Então ela apareceu em um dos meus jogos alguns meses depois, alegando que eu era o pai de seus trigêmeos.

O dinheiro é muito eficaz em fazer as pessoas falarem. Contratei um investigador particular e Shelly logo foi presa e acusada de assédio sexual.

Os tabloides se divertiram muito zombando do pobre e violentado jogador de hóquei, mas acabaram chamando a atenção para algo que a maioria dos homens tem vergonha de admitir.

"O tempo dela acabou," eu rebati, contornando a enfermeira.

Abri a porta e entrei em uma sala espaçosa cheia de equipamentos médicos. Meus olhos pousaram na grande incubadora onde meus filhos estavam.

A voz suave de Layla Lucas chegou aos meus ouvidos, suas palavras me fazendo reprimir minha ordem para ela sair dali.

"Sinto muito por não poder mais ver vocês," ela murmurou. "Mas vocês terão uma vida ótima, muito melhor do que a que sua mãe e eu tivemos. Seu pai pode lhe dar tudo. Vocês nunca sentirão frio ou fome."

Ela encostou a testa na parede de plástico da incubadora, soluçando baixinho. "Espero que isso não seja um adeus definitivo. Talvez um dia vocês queiram conhecer sua mãe. Ela não é uma pessoa má."

Eu mal pude esconder minha raiva com aquela afirmação. Shelly Lucas era uma oportunista. Ela não se importava com seus filhos. Isso ficou claro como água quando ela aceitou o acordo sem pensar duas vezes.

Os ombros magros de Layla tremiam sob a camiseta roxa enquanto ela chorava baixinho, ainda sem perceber minha presença. Seu cabelo castanho caía pelas costas, indo além da cintura fina. Eu nunca tinha visto uma garota com um cabelo tão comprido.

Limpei a garganta. Ela deu um pulo e se virou, evidenciando o terror em seu lindo rosto.

Meus olhos pérfidos pousaram em seu peito. Não consegui evitar. Qualquer homem heterossexual de sangue quente, dos treze aos cem anos de idade, teria feito exatamente a mesma coisa.

Diabos. Nem mesmo mulheres conseguiriam evitar olhar para aquelas montanhas macias que pareciam tentar pular para fora daquela camiseta com decote em V.

Ela enxugou as lágrimas com o dorso da mão. Consegui desviar os olhos do par de seios mais incríveis que já vi. E eu já tinha visto mais do que consigo contar.

Nossos olhos se encontraram brevemente antes de ela passar por mim e seguir pelo corredor.

"Espere!" Eu a chamei.

Ela me ignorou e dobrou no corredor em direção aos elevadores.

"Quer que eu vá atrás dela?" Vlad perguntou.

"Não," eu disse com um suspiro pesado. "Deixe ela ir."

Olhei para a incubadora. Três humaninhos estavam alinhados lado a lado, chutando e fazendo pequenos miados.

Olhei através do plástico para os meus filhos. Foi a primeira vez que eu os vi. Me recusei a vê-los até que o teste de paternidade saísse e a papelada estivesse completa.

"Quer segurá-los?" A enfermeira Bernice perguntou.

"Posso?"

"Claro," ela respondeu. "Mas você precisa lavar as mãos primeiro."

"Não tenho que usar uma dessas roupas?"

"Não mais. Esses carinhas já estão bem. Inclusive, vamos transferi-los para um berçário normal hoje."

"Sério?"

"Sim. Eles devem receber alta na próxima semana. Você está pronto para levá-los para casa?"

"Sim." Contratei um decorador de interiores para criar um berçário de última geração em minha casa de verão em Muskokas. Minha governanta tinha ido às compras para pegar tudo o que precisávamos para três bebês.

"Bom saber," disse ela. "Suponho que você também contratou uma babá?"

"Com certeza," respondi com uma risada seca. "Como eu saberia cuidar de bebês?"

"Você vai aprender rápido," ela me deu um tapinha no ombro. "Vá se limpar para começar a se relacionar com esses carinhas. Eles precisam de você."

Depois de lavar as mãos, sentei-me numa cadeira de balanço. "Você já segurou um bebê antes?" Bernice perguntou, trazendo um deles até mim. Pelo menos ela estava um pouco mais amigável do que na minha primeira visita.

"Sim. Eu tenho uma filha. Mas ela tem dezoito anos, então estou um pouco enferrujado." E quase nunca a vi até ela ter idade suficiente para vir passar o verão comigo. Mas eu não contei isso à enfermeira.

Eu não estava orgulhoso do fato da minha maior contribuição para a educação da minha filha ter vindo da minha carteira. Os trigêmeos eram minha segunda chance de ser pai e eu estava decidido a estar presente em suas vidas.

"Apoie a cabeça dele na dobra do cotovelo e a bunda e os quadris nas mãos," ela instruiu, colocando meu filho em meus braços. "Quando se sentir confortável com um, você pode tentar segurar dois de cada vez."

"Acho que vou ficar com um de cada vez por hoje," eu disse.

Olhei para o rosto do meu filho. Oi, clone!

Os testes de paternidade confirmaram que aqueles bebês eram meus, mas eu não estava preparado para o quanto eles se pareciam comigo.

Uma onda inesperada de emoção tomou conta de mim. Eu era pai novamente. Seria diferente desta vez. Eu era o principal responsável por eles. O único ~que eles tinham.~

Eu tinha a guarda total e o tempo e a estabilidade financeira para ser um pai incrível. Nada mais importava agora.

Próximo capítulo
Classificado com 4.4 de 5 na App Store
82.5K Ratings
Galatea logo

Livros ilimitados, experiências imersivas.

Facebook do GalateaInstagram do GalateaTikTok do Galatea