A Pequena Loba - Capa do livro

A Pequena Loba

Dalila Rivera

Aquela Coisa

Alfa Phoenix andava de um lado para o outro em seu quarto enquanto contemplava a carta que havia enviado.

Ele estava pronto para uma companheira de vida? Ele deveria enviar outra carta, para adiar? Ele precisava de mais tempo?

Ele tinha vinte e oito anos e precisava de um herdeiro. Porra! Essa porra é uma merda ~. Sentou-se no canto da cama e passou os dedos pelo cabelo preto espesso.

Phoenix estava imerso em pensamentos quando braços femininos rodearam sua cintura por trás.

"Você está pronto para a décima rodada?" Ela chupou o lóbulo da orelha dele, em seguida, beliscou com os dentes.

Phoenix sorriu e se virou, empurrando a mulher de costas na cama. "Estou sempre pronto para qualquer número de rodadas", ele rosnou enquanto pairava sobre ela.

Ela abriu as pernas para dar-lhe acesso mais rápido. Phoenix a penetrou com um impulso duro, fazendo-a ganir de prazer. Seu ritmo acelerou, fazendo a cabeceira bater com força contra a parede.

Ambos gemeram de prazer até que foram interrompidos por algumas batidas na porta.

"VÁ EMBORA!" Phoenix rosnou enquanto continuava a empurrar mais forte na mulher.

"Não... Pare... Vai... continue me fodendo... Forte."

Phoenix continuou, mas a pessoa atrás da porta continuou batendo, e desta vez com mais força. Então ele ouviu a voz dela.

"Phoenix, é melhor você abrir esta porta agora. Não vou pedir de novo."

Phoenix gemeu de aborrecimento e saiu da boceta que o envolvia bem, agarrando o cobertor e cobrindo sua metade inferior.

A mulher estava nua e sem nada para se cobrir.

Ela olhou para as costas dele, cobertas de tatuagens, enquanto ela pegava um travesseiro e procurava por suas roupas, espalhadas por todo o quarto, uma lembrança de sua noitada bêbada.

Phoenix abriu a porta, afastando-se para que a intrusa entrasse em seu quarto.

"Você." Ela apontou. "Saia agora."

A mulher inclinou a cabeça.

"Sim, Luna Halley." Ela saiu apressadamente do quarto, parcialmente vestida.

Phoenix abriu sua cômoda, pegando um par de boxers e colocando-os, permitindo que o cobertor caísse no chão.

"Como você está, mãe?" Ele deu um beijo no topo de sua cabeça.

Halley suspirou enquanto esfregava as têmporas. "Phoenix, meu filho, estou perdendo a conta de todas as mulheres que saem do seu quarto diariamente." Ela viu seu filho sorrir enquanto se sentava em sua cama.

"E...?"

Halley apontou o dedo para ele com raiva. "Não seja sarcástico comigo, garoto."

Phoenix era conhecido como um lobo duro e assustador, mas quando se tratava de sua mãe, ele sabia que não deveria desrespeitá-la. "Minhas desculpas, mãe."

Ela revirou os olhos para ele enquanto caminhava em direção à janela que dava para a floresta. "Você tem que ter cuidado, Phoenix." Ela olhou para ele brevemente, e em seguida, olhou de volta para fora da janela.

"Você é um Alfa e só pode cruzar com uma Luna para ter filhos." Ela suspirou. "Você já tem um filho com um de seus antigos casos. Por favor, não adicione mais."

Phoenix esfregou as mãos. "Calypso é uma boa menina. Ela é minha princesinha. Vê? O nome dela está tatuado bem no meu coração." Ele sorriu ao pensar nela.

Lembrou-se de quando ela nasceu, há quase quatro anos. Sua mãe a abandonou assim que ela ficou boa o suficiente, deixando Phoenix para cuidar dela sozinha.

"Onde está Calypso agora?" Sua mãe se virou para ele com um sorriso.

"Ela está com seu primo, no jardim, pintando Deus sabe o quê."

Halley riu baixinho.

Phoenix se levantou de sua cama, pegando seu telefone de sua mesa de cabeceira. "Oi, envie alguém para trocar meus lençóis e higienizar meu quarto."

Ele desligou, indo para seu banheiro privado e ligando a água. Ele entrou, deixando a porta aberta para conversar com sua mãe.

"Então você enviou a carta, certo?"

Phoenix pegou o xampu e ensaboou seu cabelo preto grosso. "Sim, eu enviei, mãe, mas... Estou tendo dúvidas." Ele pegou o condicionador em seguida. "Não tenho certeza se quero uma Luna agora."

Halley balançou a cabeça enquanto abria a porta para as senhoras entrarem e trocarem os lençóis de Phoenix. Outra tinha um grande frasco de spray desinfetante e um pano branco.

Halley abriu as janelas para arejar o quarto recentemente perfumado de sexo de seu filho.

As senhoras terminaram de limpar o quarto e saíram logo antes de Phoenix sair do banheiro com apenas uma toalha enrolada em sua metade inferior.

"Nix, apenas vá para Alfa James e Luna Jenna e veja. Você já enviou a carta, então não pode voltar atrás agora. Você não precisa escolher nenhuma das garotas."

Phoenix sorriu calorosamente para sua mãe. Ela sempre o chamava de Nix quando estava tentando fazê-lo ver um lado diferente de uma situação.

Ele entrou em seu enorme closet, saindo de moletom cinza e uma regata preta.

"Tudo bem, mãe, mas eu não quero ter essa discussão novamente até que eu esteja pronto." Ele inclinou o queixo dela suavemente com os dedos, ganhando um sorriso maternal.

"Combinado."

Phoenix desceu correndo as escadas e entrou na cozinha, onde seu Beta Dalton estava sentado, comendo um sanduíche.

Phoenix pegou uma caneca, enchendo-a com café preto, então pegou o creme da geladeira e derramou um pouco em seu café.

Ele se virou, inclinando-se contra o balcão enquanto mexia seu café, em seguida, tomou um gole.

Dalton olhou para ele com um sorriso.

"O quê?" Phoenix perguntou enquanto tomava outro gole.

"Eu vi Georgia descendo as escadas seminua. Sua mãe a assustou?"

Phoenix riu, assentindo.

"Espero que você tenha usado proteção... desta vez." A sobrancelha esquerda de Dalton se ergueu, fazendo Phoenix virar o dedo para ele.

"Vá se foder, idiota." Phoenix pegou a segunda metade do sanduíche de Dalton, comendo sem se importar. Dalton ofegou dramaticamente, fazendo Phoenix rir.

"Quando partiremos para o território de Alfa James?" Dalton perguntou enquanto preparava outro sanduíche.

"Em dois dias." Phoenix suspirou. "Eu sei lá, Dalt. Acho que não estou pronto."

Dalton parou com o queijo no ar. "Nix. Se você não estiver pronto, cancele."

Phoenix balançou a cabeça. "Eu não posso, por uma boa razão." Ele olhou para Dalton, que estava esperando. "Mãe."

Dalton fez um "O" com a boca e continuou fazendo seu sanduíche. "Olha, você não precisa escolher nenhuma das duas. Basta ir e depois recusar educadamente e voltar para casa."

Phoenix pegou uma garrafa de cerveja, jogando uma para Dalton enquanto pegava uma para si. Ambos removeram as tampas e bateram em suas garrafas.

"É exatamente isso que vou fazer."

***

Três dias depois...

Luna Jenna correu ao redor da casa do bando dando ordens sobre os preparativos. Ela então correu para a cozinha, onde cinco mulheres do bando estavam preparando um grande banquete.

Luna Jenna verificou suas tortas assadas e sorriu. Ela então ajudou com a cozinha.

Mira estava sentada na ponta do balcão, misturando seu infame cheesecake de Nutella, lambendo alegremente a massa, enquanto a despejava na panela. Luna Jenna sorriu para a felicidade da filha.

"Mira, querida, seu rosto está cheio de Nutella." Ela olhou para ela da cabeça aos pés. "Assim como sua camisa e tudo mais."

Mira apenas riu quando Luna Jenna usou seu dedo para apontar para cima e para baixo em seu traje. "Eu vou tomar banho em breve, mãe."

Mira caminhou até sua mãe, dando-lhe um abraço e colocando a torta de Nutella na geladeira para ficar firme. "Desde que você recebeu aquela carta, você está correndo como uma louca."

Jenna riu. "Alfa Phoenix estará aqui hoje, então preciso ter certeza de que tudo está perfeito." Ela balançou a cabeça. "Você vai pra casa da vovó hoje?"

Mira assentiu enquanto quebrava um pedaço da crosta da torta de cereja, comendo.

"EI!" Jenna foi bater na mão de Mira, mas Mira apenas riu enquanto corria para fora do alcance de sua mãe. Jenna balançou a cabeça, assim como as outras mulheres na cozinha, rindo.

"Sim. Destan e Delta Roman vão me acompanhar até lá."

Jenna abriu as portas duplas do forno para regar a carne assada e o peru. "Quanto tempo você vai ficar com ela?"

Mira cheirou o delicioso vapor, fechando os olhos em deleite. "Eu estarei de volta amanhã de manhã. Por favor, posso comer alguma coisa? Estou morrendo de fome."

Jenna sorriu para Mira com um revirar de olhos brincalhão. "Passe-me aquele prato no balcão. Vou cortar um pouco de carne enquanto você usa essa colher para colher a salada de batata e o feijão verde."

Mira fez o que lhe foi dito, empilhando comida em seu prato com entusiasmo.

***

"Pronta, Mira?" Destan perguntou enquanto a ajudava a colocar sua bolsa de viagem nas costas.

Ela deu-lhe o polegar para cima.

"Nós vamos chegar lá mais rápido se você montar nas minhas costas depois que mudarmos pra lobo." Delta Roman colocou roupas limpas para ele e Destan na cadeira da varanda, para quando eles voltassem.

Mira cobriu os olhos com as mãos enquanto os dois homens tiravam suas roupas para se transformarem. Ela ouviu o estalar de ossos junto com rosnados.

Mira sentiu o nariz de Destan cutucar o topo de sua cabeça, dando-lhe a aprovação de que era seguro olhar. Mira sorriu enquanto olhava para os dois lobos que estavam ainda mais altos em suas patas traseiras.

Os lobos em seu mundo não ficavam de quatro, como cães. Eles permaneciam em seus dois pés, como homens bestiais.

Mira subiu na cadeira enquanto Destan se agachava para que ela subisse em suas costas até que seus braços envolveram seu pescoço grosso e peludo. Logo, o trio saiu em alta velocidade, fazendo Mira rir de emoção.

Eles logo chegaram a uma pequena cabana onde uma mulher estava sentada em sua cadeira de balanço, sorrindo para eles enquanto se aproximavam.

"Oi, vovó!" Mira acenou quando as duas bestas pararam.

Mira desceu de Destan puxando seu pelo. Se doeu, ele nunca disse nada para ela. Ele apenas a deixou fazer isso.

"Mira, minha doce menina." A senhora mais velha abriu os braços e Mira correu para eles, abraçando-a com força. "Olá, Destan e Roman."

Ambos os lobos acenaram com a cabeça.

"Obrigada, pessoal, por me trazerem aqui. Vejo vocês dois amanhã de manhã."

Eles assentiram mais uma vez e voltaram para a floresta, a caminho de casa.

"Venha, Mira. Eu tenho aquele chá especial esperando por você. Isso lhe dará força e trará um pouco de cor a esse seu lindo rosto."

A sobrancelha direita de Mira subiu. "Você quer dizer aquela água suja...?" Mira mordeu o lábio inferior enquanto olhava para cima devido à carranca no rosto de sua avó.

"Sua merdinha ingrata."

Ambas caíram na gargalhada.

Mira entrou na cabine, deixando sua bolsa na cadeira de balanço antes de ir para a cozinha. Ela viu o chá e começou a beber.

Sua avó sentou-se no banco ao lado de Mira e carinhosamente colocou uma mecha solta de cabelo atrás da orelha. "O que há de errado, querida?"

Mira mal sorriu enquanto mantinha os olhos em seu chá. "Está quase na hora, vovó."

Sua avó balançou a cabeça em negação. "Não, você não está deixando este mundo, sua família ou eu."

Os olhos cor de lavanda de Mira olharam para sua avó, querendo acreditar em tudo o que ela acabou de dizer com todo seu coração, mas ela sabia.

Porra, ela sentia. Sua vida estava chegando ao fim, e não havia nada que alguém pudesse fazer sobre isso. Ela amava sua avó com todo seu coração. Ela amava sua esperança e fé em uma possibilidade.

Mira apenas assentiu para fazer sua avó sorrir. "Vou tomar banho." Mira pulou do banco. "Estou pronta para assistir a qualquer filme que você queira assistir."

Assim que Mira fechou a porta do banheiro, sua avó orou em voz alta. "Deusa, por favor, ouça minha oração. Não deixe minha linda Mira morrer.

"Por favor, poupe-a e abençoe-a com um de seus milagres. Trocarei minha vida pela dela com prazer. Quando chegar a minha hora, vou aceitar de braços abertos. Sem perguntas."

Ela enxugou as lágrimas que escorriam por seu rosto quando ouviu Mira desligar o chuveiro.

Quando Mira se juntou a ela na sala de estar, o filme estava pronto e havia uma grande tigela de pipoca, cheia até o topo.

Mira bateu palmas animadamente e se sentou ao lado de sua avó, ficando confortável debaixo do cobertor e colocando a tigela de pipoca no colo.

As duas se entreolharam, e então a vovó apertou o botão do play.

***

Alfa James e Luna Jenna esperaram do lado de fora quando dois SUVs pretos pararam em sua casa. As portas se abriram para revelar os visitantes da noite.

Alfa Phoenix deu a volta pelo lado do motorista e se aproximou, estendendo a mão para apertar a mão de Alfa James.

"Bem-vindo, Alfa Black."

Ele acenou para Luna Jenna, e ela acenou de volta.

"Obrigado por receber a mim e meus homens." Ele começou a apresentá-los. "Este é meu Beta Dalton e meus dois guerreiros, Charles e Dennis."

Todos assentiram em saudação.

"Por favor, sigam-nos para dentro. Já temos a sala de jantar montada com o jantar. Espero que você e seus homens estejam com fome, Alfa Black."

Eles seguiram Luna Jenna até a sala de jantar e rapidamente tomaram seus lugares à mesa.

"Obrigado, Luna Jenna. Esta comida está dando água na boca, e estou com muita fome." Beta Dalton cheirou o delicioso aroma do banquete diante deles.

Phoenix apenas revirou os olhos e então riu de seus homens.

Misty e Aqua entraram, tomando seus lugares ao lado de seus pais na cabeceira da mesa.

"Alfa Black, estas são nossas filhas, Lady Aqua e Lady Misty", ele as apresentou.

Todos os homens se levantaram em respeito, curvando suas cabeças, exceto Alfa Black. Como um Alfa, ele não se curvava para ninguém.

Ele as achou atraentes, mas elas não o faziam desejá-las, nem as via como sua Luna. Ele só tinha que ser educado.

"Boa noite, Lady Misty e Lady Aqua. É um prazer conhecer vocês duas."

Ambas as mulheres cumprimentaram seu convidado e rapidamente se sentaram. Depois de uma hora de conversa, curtindo o banquete, era hora de se retirarem para a noite.

Alfa James mostrou a Alfa Black e a seus homens sua casa de hóspedes. Embora ele estivesse visitando para encontrar uma companheira, Alfa James não arriscaria ter esse lobo mau mal-humorado em sua casa de família.

"Uau, Lady Misty é gostosa pra caralho!" Dalton disse enquanto se jogava na cama, tirando as botas.

"Eu não posso acreditar que eu tenho que dividir um quarto com você. Mal posso esperar para ir para casa amanhã à noite." Phoenix se jogou em sua cama, removendo suas botas e roupas.

"Estou indo tomar um banho. Tente manter seu pau nas calças e não na mão enquanto pensa na Lady Misty." Phoenix parou na porta do banheiro, virando-se para Dalton.

"Além disso, de acordo com Misty, ela não está interessada em ter um companheiro."

Dalton revirou os olhos.

"Tudo que eu preciso é de uma noite com ela para mudar de ideia."

Phoenix riu do ego de Dalton. "Cara, eu adoraria ver isso." Sem outra palavra, ele entrou no banheiro adjacente para tomar banho.

Outro carro parou na garagem de Alfa James e Luna Jenna. Um homem alto e esbelto saiu e caminhou até a varanda, em seguida, tocou a campainha.

Luna Jenna e Misty atenderam a porta, seus sorrisos murchando quando viram o conselheiro Fredrickson.

"Acredito que Alfa James ligou para o Conselheiro Gregory. Por que você está aqui?" Tanto Jenna quanto Misty permaneceram na porta, não convidando Fredrickson para entrar.

Ele limpou a garganta. "Estou bem ciente da conversa. No entanto, eu me ofereci para vir no seu lugar." Seus olhos examinaram Jenna e depois Misty. "Posso entrar?"

Misty olhou para ele. Ela o odiava com cada fibra de seu ser. Ela odiava como ele olharia para Mira — e não era com admiração. Ele a cobiçava, e todos eles sabiam disso.

Misty sabia que ele só se ofereceu a vir para poder ver Mira, o que a deixou feliz por ela ter passado a noite fora.

Ele tinha uma aparência assustadora. Misty o comparou ao clássico filme mudo em preto e branco Nosferatu, só que ele não era careca. Seu cabelo era loiro, liso e sempre parecia sujo.

"Não deixe essa coisa entrar, mãe. É nojento", Misty zoou.

Jenna segurou seu riso, em seguida, limpou a garganta. "Não haverá necessidade, conselheiro Fredrickson. Ambas as minhas filhas recusaram Alfa Black, assim como ele."

As sobrancelhas de Fredrickson se ergueram em surpresa. "Lamento ouvir sobre isso. Embora" – ele olhou para Misty com desgosto – "eu não poderia culpar Alfa Black por... perder a oportunidade de se unir a... isso."

Seu dedo longo e ossudo apontou para Misty. Ela apenas sorriu de volta, em seguida, respondeu para agitá-lo.

"Pois é, né?" Ela assentiu com sarcasmo. "Agora vá embora, criatura esquisita das entranhas do inferno."

Fredrickson olhou para ela e então voltou sua atenção para Luna Jenna.

"Luna, eu entendo que nenhuma união acontecerá, mas eu viajei muito e gostaria de passar a noite. Vou embora logo pela manhã."

Misty revirou os olhos enquanto cruzava os braços sobre o peito. Ele poderia dormir em um buraco lamacento, infestado de larvas nadando na merda, se dependesse dela.

Mas Luna Jenna, sendo gentil e educada, se afastou para deixar Fredrickson entrar.

"Vou preparar o quarto de hóspedes para você. Com licença." Luna Jenna deu a Misty um olhar rápido que foi entendido como "Fique aqui e observe-o".

O conselheiro Fredrickson ignorou a presença de Misty e se dirigiu para a sala da família para se sentar e ficar confortável.

A porta se abriu, revelando Destan e Delta Roman. Eles estavam conversando quando viram Misty de pé com as mãos nos quadris.

Ela disse olá para eles sem tirar os olhos de Fredrickson. Destan e Roman seguiram seu olhar e se encolheram quando viram Fredrickson.

"O que essa coisa está fazendo aqui?" Destan perguntou enquanto seu rosto se contorcia em desgosto.

Delta Roman riu enquanto balançava a cabeça.

"Está aqui para a união que não vai acontecer, então ele partirá amanhã de manhã. Tipo, muito cedo. Muito, muito cedo."

Roman olhou para Fredrickson enquanto Destan cruzava os braços sobre o peito. "Bom. Quanto mais cedo, melhor."

Fredrickson olhou para os irmãos. "Você sabe que eu posso ouvir você, certo?" Misty e Destan deram de ombros, mostrando a ele que não se importavam.

Delta Roman olhou para o relógio e saiu para encontrar Aqua.

Fredrickson limpou a garganta. "Como está sua irmã, Mira?"

Destan rapidamente rosnou, e antes que Fredrickson soubesse o que tinha acontecido, Destan colocou sua mão enorme ao redor da garganta de Fredrickson, levantando-o do chão.

"Nunca pergunte sobre minha irmã Mira. Nem pense nela."

Misty não fez nenhum esforço para parar Destan até que Alfa James e Luna Jenna entrassem.

"DESTAN! SOLTE O HOMEM ASSUSTADOR! AGORA!" A poderosa voz Alfa do Alfa James ressoou.

Destan derrubou Fredrickson, fazendo-o cair no chão. Com tudo! Fredrickson tossiu enquanto esfregava o pescoço. Ele se levantou com raiva, olhando para Destan e Misty.

"Alfa James, controle seu filho!" Destan se afastou e deu um high-five para Misty.

"Destan, que diabos?" Alfa James impediu Destan de sair. "Por que você faria isso?"

Destan apertou a mandíbula. "Ele perguntou sobre Mira."

Luna Jenna deu a Fredrickson um olhar frio que o fez limpar a garganta com os nervos. "O paradeiro de nossa filha não é da sua conta. Agora, por favor, siga-me. Eu vou te mostrar seu quarto."

Enquanto Fredrickson seguia Luna Jenna, ele jurou pra si mesmo que Misty e Destan pagariam pelo que fizeram com ele. Desrespeitar um conselheiro era um comportamento que não seria tolerado. Era inaceitável.

Quanto a Mira, ela seria dele. Ele só tinha que descobrir uma maneira de tirá-la das garras de sua família. Ele a queria tanto que praticamente podia saboreá-la.

Ao passarem por seu quarto, seus olhos vagaram pela porta. Ela estava lá agora? Sozinha? Ela estava nua? Ele pensou em todas as formas em que ele a teria.

Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios, mas ele rapidamente o disfarçou quando eles pararam no final do corredor. Luna Jenna abriu a porta para deixá-lo entrar.

"Há toalhas limpas na pia do banheiro. Tenha uma boa noite." Ela fechou a porta, não querendo ouvir seu agradecimento.

Fredrickson tirou suas roupas, colocando-as ordenadamente na cadeira. Ele ficou completamente nu, em seguida, foi tomar banho.

"Eu vou tê-la. Mesmo que eu tenha que destruir e matar todos neste maldito bando."

Próximo capítulo
Classificado com 4.4 de 5 na App Store
82.5K Ratings
Galatea logo

Livros ilimitados, experiências imersivas.

Facebook do GalateaInstagram do GalateaTikTok do Galatea