O Alfa e a Luna - Capa do livro

O Alfa e a Luna

Capítulo 2

DARREN

Acordo e pulo da cama. Tomo um banho, entro no closet e visto meu terno preto justo.

Eu me olho no espelho e ouço uma batida na minha porta. Já sei que são Liam e Noah. "Podem entrar."

Eles entram no meu quarto, vestindo ternos, com seus

capelos e becas nas mãos. Saímos correndo para a porta da frente. Minha mãe grita: "Vai com cuidado! Vejo você no palco."

Dali a pouco, subo no palco para receber o meu diploma. Os membros da minha matilha e meus pais estão orgulhosos. Posso sentir através do vínculo.

Me formei com as mais altas honras, summa cum laude. Todos assobiam e me aplaudem. Os membros do bando estavam felizes com seus próximos alfa, beta e gama.

Minha mãe, a Luna atual, organizou uma festa para nós naquela noite na matilha. Ela estava extremamente feliz por seu único bebê se formar na faculdade.

Pena que ela não pode me ajudar a assumir como alfa agora. Mas prometeram que daqui um ano eu assumiria, é só o tempo de eu encontrar minha companheira. Sei que vou conseguir.

A Deusa da Lua não vai me decepcionar. Ela sabe que preciso de uma companheira.

Depois da colação, meus pais vêm me abraçar. Logo em seguida, a irmã mais nova do Liam, Emily, tenta me dar um abraço. Eu desvio dela e ela acaba abraçando seu irmão.

A Emily é legal, mas não faz meu tipo. E tenho uma regra: não transar com as lobas da minha matilha. Não quero que minha companheira tenha que conviver com meus ex-casos.

Não me entenda mal. Não sou virgem. Mas só transo com humanas. Nunca tive uma namorada, só uns casinhos.

Os humanos não sabem da nossa existência e acho melhor assim. Se eles descobrissem, poderiam colocar a gente em perigo, por causa de caçadores e tal.

Na nossa faculdade estudam lobos e humanos, mas somos maioria, já que a escola é perto da matilha. Permitimos a presença de alguns humanos para não parecer suspeito.

Emily tem duas amigas, Ava e Lily. Ava é a companheira do Noah, e eles se conhecem desde os dezoito anos – que é quando a gente pode encontrar nosso companheiro predestinado.

Estou procurando a minha há quatro anos. Emily já deixou claro que quer ser minha Luna, mas eu já disse a ela que ela precisa esperar o seu companheiro.

Chamo o Liam pelo link mental e peço para ele barrar sua irmã, que está vindo na minha direção de novo. Liam a pega e diz algo em seu ouvido. Ela para e então apenas nos dá parabéns.

Todos voltamos para a casa da matilha, onde minha mãe fez os preparativos para nossa festa. O casarão está decorado com as cores do bando: preto e prata.

Vou até meu quarto, tiro o terno e visto uma calça jeans e uma camisa preta – minha roupa de sempre, a menos que eu tenha reunião.

Quero relaxar um pouco nos próximos dias antes de voltar ao trabalho. Sou dono de uma empresa e trabalho com Liam e Noah.

Nós nos formamos em administração, mas herdei a empresa do meu pai. É meu orgulho e alegria. O trabalho me ajudou a esquecer que ainda não encontrei minha companheira.

Estou esperando por ela há muito tempo, mas sei que ela vai chegar logo. Posso sentir.

Saio para o quintal, também decorado, e a festa está a todo vapor. Noah e Ava estão num canto, se beijando.

Liam surge com uma garota do bando. Eu disse a ele que, se ele continuar pegando todas as lobas da matilha, sua futura companheira vai arrumar encrenca com muita gente.

Ele simplesmente me ignora e continua bebendo. É preciso muito álcool para embebedar um lobisomem. E, dependendo da patente do lobo, nem uma grande quantidade de álcool resolve.

Então me contento com alguns drinks, porque sei que não vou ficar bêbado.

Vejo Emily vindo em minha direção e me viro para tentar encontrar alguém com quem conversar. Liam está com a tal garota, e Noah e Ava continuam se comendo.

Ainda bem que os adultos já foram embora da festa e restaram apenas adolescentes. Acho que vou encerrar a noite e ir para a cama.

Emily me alcança com uma bebida na mão. Ela parece estar bêbada. Ela agarra meu braço e quase cai em cima de mim.

Eu a levanto e ela diz para fazermos um brinde. Levanto meu copo e brindo com ela.

Depois daquele drink que ela me deu, me sinto um pouco tonto. Tento pensar em quantas bebidas tomei esta noite, mas não consigo me lembrar.

Emily me pede ajuda para levá-la até o seu quarto, então, eu a acompanho até lá. Chegamos ao quarto dela. Acordo só no dia seguinte.

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